Da Redação
Em São Paulo
Uma das professoras –Jandira Stand, de São Paulo– percebeu que seus alunos, apesar de, em tese, estarem alfabetizados, tinham produções escritas de baixa qualidade. Como fazer, então, para que eles se interessassem pela produção de textos? A docente resolveu, então, montar um projeto de leitura e escrita de fábulas. Com isso, ela conseguiu melhorar o desempenho dos alunos na área.
Um outro exemplo bem sucedido de aplicações práticas é o da professora Silvia Ulisses de Jesus, de Belo Horizonte –e, no caso dela, desde cedo: ela trabalha com crianças de 4 a 18 meses em um berçário da cidade. Silvia fez com que os pequenos tivessem múltiplas experiências, com desenho, pintura, espelhos, entre outros, para que desenvolvessem sua capacidade comunicativa.
O resultado se fez notar pouco tempo depois: algumas crianças passaram a engatinhar mais e outras começaram a balbuciar palavras e até a falar. Segundo a professora, o trabalho teve resultado até na saúde delas, já que ficaram menos doentes ao usarem o espaço exterior com mais frequência.
A professora de educação infantil Lisiane Oster, de Ijuí (RS), usou três caminhos para ensinar aos alunos, de 5 e 6 anos, os sistemas de numeração. Na primeira etapa, montou um “Super Trunfo” –jogo de cartas em que vence quem tiver o maior (ou menor, dependendo da regra) número em uma categoria. Foram utilizadas três medidas: peso, altura e número do sapato dos estudantes.
Depois, ela dividiu os alunos em grupos e pediu que cada um colecionasse um objeto, como, por exemplo, folhas e chaves fora de uso. Assim, eles passaram a lidar com contagens maiores. Para finalizar a atividade, as crianças analisaram jogos de percurso e montaram seus próprios, após definirem a sequência de números e a variedade de temas.
Os prêmios serão entregues no dia 18 de outubro, em São Paulo. No evento, um deles será escolhido como Educador do Ano de 2010.
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/09/27/professores-premiados-colocaram-em-pratica-conhecimentos-de-sala-de-aula.jhtm